Conceito Neuroevolutivo Bobath
Dr. Karel Bobath, médico e sua esposa a fisioterapeuta Dra. Berta, desenvolveram seus estudos sobre o método com base nos trabalhos de pesquisadores na área neurológica como Sherrington, Goldstein, Weisz, Shaltenbrand, Gesell, André Thomas, entre outros (BOBATH, Karel, 1984).
Dentro da visão do Conceito Neuroevolutivo, a criança deve ser vista como um “todo” e como um todo deve ser tratada. Também cabe salientar que o paciente só pode aprender o movimento pela sensação.
O Conceito Neuroevolutivo BOBATH baseia-se em um modelo holístico e interdisciplinar de prática terapêutica, fundamentado em pesquisas contemporâneas.
Dentro da visão do Conceitoo Neuroevolutivo, a criança deve ser vista como um “todo” e como um todo deve ser tratada.
A prática clínica enfatiza o manuseio (hands-on) terapêutico individualizado, tendo como suporte a análise do movimento humano para a reabilitação ou habilitação de pessoas com patologias neurológicas, sempre buscando a atividade e a participação do indivíduo dentro do modelo bisopsicosocial da CIF.
Princípios da Avaliação e do Conceito Bobath
No processo de avaliação e reabilitação infantil o terapeuta deve possuir profundo conhecimento do Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM), já que a sequência normal do desenvolvimento na criança com alteração neurológica pode estar alterada, assim como as reações e reflexos.
Ter profundo conhecimento da neurociência e das ciências básicas como anatomia, fisiologia, cinesiologia, biomecânica e psicologia do bebê e da criança.
1- A criança deve ser abordada como uma pessoa única.
2- A intervenção deve ser individualizada para cada paciente.
3- A família é parte integrante da equipe e suas opiniões devem ser consideradas e respeitadas.
4- A avaliação deve ser baseada na CIF.
5- Reconhecer e respeitar o comportamento motor demonstrado pelo paciente, otimizando suas habilidades funcionais.